Prefeitura ainda não cumpriu lei que exige a publicação na internet das filas de espera da saúde

Imagine um site em que você tenha acesso às listagens dos pacientes que aguardam por consultas com especialistas, exames e cirurgias na rede pública de saúde. Nesse site ainda constam a data de solicitação da consulta, do exame ou da intervenção cirúrgica; o aviso do tempo médio previsto para atendimento aos inscritos; a relação dos inscritos habilitados para o respectivo exame, consulta ou procedimento cirúrgico; e a relação dos pacientes já atendidos, através da divulgação do número do Cartão Nacional de Saúde (CNS). LEIA AQUI a íntegra da lei.

Imaginou como seria ótimo ter acesso a essas informações e não ser mais obrigado a guardar uma requisição que pode acabar se perdendo? Em dezembro do ano passado, os vereadores de Penha aprovaram a Lei 2848, que obriga a prefeitura a divulgar todas essas informações na internet. Passados mais de sete meses, contudo, o projeto continua no papel.

Por meio de assessoria de imprensa, a secretária de Saúde de Penha, Elisama Freitas Schulle, disse que a gestão anterior não teve êxito na organização e digitalização dos exames e consultas por meio do sistema de regulação, dificultando a inclusão da lista de espera no sistema.

“Desde o início da [atual] gestão esta secretaria vem efetivando regularmente o cadastro e a inclusão da referida lista de espera no sistema. Estamos informatizando todas as unidades básicas de saúde, PA 24 horas e Central de Regulação da Secretaria da Saúde, com o programa GEM-Saúde, em que os pacientes terão acesso a sua fila de espera”, adiantou.

Segundo Elisama, há uma demanda reprimida de consultas, cirurgias de alta complexidade e exames de alto custo, ainda dos anos anteriores. “Além disso, o governo do estado despactuou todos os TFDs (Tratamento Fora do Município) com todos os municípios da região da Amfri, nos deixando desassistidos e desestruturando assim a fila de espera”, pontuou.

Conforme a lei aprovada ano passado, todos os postos são obrigados a publicar mensalmente a quantidade de pacientes atendidos, a movimentação do número de inscrições das listagens e a situação atual de cada paciente em relação à lista. Hoje, a rede de saúde de Penha conta com dois médicos em todos os postos de saúde e 15 especialistas em diferentes áreas, incluindo psicologia, fonoaudiologia e nutrição.

Prefeitura de Penha não cumpre Lei de Acesso a Informações Públicas

Antes de continuar a ler este texto, vá ao site da prefeitura (www.penha.sc.gov.br), acesse o link Portal da Transparência e pesquisa em Quadro de Pessoal os nomes dos cargos comissionados da atual administração. Qual o resultado? Isso mesmo: os cargos ainda são os indicados pelo ex-prefeito Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB). Dos nomeados pelo atual mandatário de Penha, Aquiles da Costa (PMDB), nem sinal.

Semana passada, o engenheiro e responsável pelo Observatório Social de Penha, Paulo Delmar Moreira Filho, denunciou o caso à promotora Andréia Soares Pinto Favero, da 1ª Promotoria de Justiça de Balneário Piçarras.

Conforme publicado no Diário Oficial do MP, foi instaurado um inquérito civil público para “apurar possível inobservância à Lei de Acesso à Informação pelo Executivo municipal de Penha, inclusive com ausência de dados necessários no respectivo Portal da Transparência”.

O Ministério Público vai perceber durante a investigação que não existe “possível inobservância”. O que há é total desrespeito à lei que garante a qualquer cidadão acesso a informações sobre como, por exemplo, o nosso dinheiro é gasto pelo Poder Público.

No dia 6 de fevereiro eu fiz sete pedidos com base na Lei 12.527 (Lei Federal de Acesso à Informações Públicas) no site da prefeitura. O prazo legal é de 20 dias, prorrogáveis por mais 10. Todos os pedidos foram ignorados pela prefeitura.

A administração municipal disse, por meio de assessoria de imprensa, que “a pessoa que é notificada sobre o recebimento de pedidos ainda é o funcionário indicado pela administração anterior… e que, pela lei, é preciso indicar um servidor efetivo para responder a esses questionamentos”. Essa resposta da prefeitura chegou ao Notícias de Penha no dia 9 de março. Onze dias depois, nada mudou.

A Lei 12.527 nasceu para dar luz aos atos da administração pública. É a ferramenta pela qual qualquer pessoa pode fiscalizar licitações, compras diretas, contratações, convênios, concursos e afins.

Eu toquei nesse assunto em novembro do ano passado após o Ministério Público e a Câmara de Vereadores assinarem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) prevendo a publicação de informações no site do Legislativo penhense. A Câmara está fazendo o dever de casa.

A prefeitura, em 2016, já demonstrava descaso com as informações públicas. O ex-prefeito Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB) não assinou o TAC com o MP. Na época, o jurídico da prefeitura alegou que o documento previa sanções à pessoa e não à prefeitura, como queriam os então advogados da administração municipal. O TAC, contudo, não livra os órgãos públicos da obrigação legal de garantir acesso às informações atualizadas.

Chegou 2017 com uma nova gestão e antigas práticas: empurrar com a barriga o máximo que der.

De quem será a culpa agora?

Voluntários para trabalho de acompanhamento dos mandatos dos vereadores. Quem se habilita?

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Ideia é divulgar um relatório semestral das atividades da Câmara

Pessoal, preciso de voluntários para um trabalho de monitoramento dos mandatos dos vereadores de Penha. É bem simples: a ideia é dar publicidade às proposituras, divulgar os gastos dos parlamentares, acompanhar as sessões na Câmara às segundas-feiras e, a cada seis meses, apresentar um relatório sobre as atividades do Legislativo penhense.

A iniciativa visa aproximar as pessoas ao dia a dia da atividade política e é um excelente instrumento de avaliação de mandato. Servirá de apoio para a próxima eleição. Estas avaliações não devem ser vistas como uma crítica aos vereadores e, sim, como incentivos para melhoria de desempenho.

Afinal, quem trabalhar bem, com certeza merecerá o seu voto.

Quer participar? Confira abaixo as condições

  • Pessoas a partir de 18 anos;
  • *Não pode estar filiado ou filiada em partido político no primeiro dia do trabalho de monitoramento (a definir conforme a procura);
  • Não pode ser parente em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, ou por
    afinidade, até o terceiro grau, de vereadores, servidores da Câmara ou da Prefeitura;
  • Conhecimento básico de Excel;
  • Disponibilidade para acompanhar algumas sessões da Câmara;
  • Disponibilidade para encontros e treinamentos em alguns finais de semana;

Ficou interessado ou interessada? Mande um e-mail para raffajornal@hotmail.com.

*A questão da filiação política não impede que a pessoa tenha simpatia por determinado vereador ou vereadora. O importante é que esta simpatia não interfira na avaliação dos dados coletados.

Gasto com telefone celular dos vereadores de Penha registrou queda de 18,4% em 2016

Os 11 vereadores e mais um suplente gastaram R$ 21,6 mil em ligações com telefone celular
Os 11 vereadores e mais um suplente gastaram R$ 21,6 mil em ligações com telefone celular

A pedido do Notícias de Penha, a Câmara de Vereadores levantou os gastos dos vereadores com telefone celular em 2016. No material entregue pela Câmara, não consta o consumo de abril. Conforme a assessoria de imprensa da Casa, a Vivo, empresa que fornece o serviço, informou que os dados do mês de abril não foram divulgados por um problema no sistema. Os dados seriam fornecidos no dia 5 de janeiro deste mês, mas a empresa não repassou os valores. A assessoria da Câmara de Penha disse que vai pedir novamente para que a Vivo forneça o relatório de abril.

Os 11 vereadores de Penha e mais um suplente gastaram R$ 21.671,59 em ligações de telefone celular em 2016. O valor é menor do que o registrado em 2015: R$ 26.560,82, portanto uma queda de 18,4%.

Confira abaixo os valores por vereador, do maior valor para o menor.

Maria Juraci Alexandrino (PMDB): R$ 3308,93
Claudinei Pressi (PSDB): R$ 3095,59
Sérgio de Mello (PMDB): R$ 2768,69
Áurea Márcia dos Santos Pinheiro (PSDB): R$ 2026,94
Antônio Alfredo Cordeiro Filho (DEM): R$ 1841,98
Jesuel Capela (PSDB): R$ 1790,29
Isac da Costa (PR): R$ 1714,92
Jefferson Custódio (PSB): R$ 1713,73
Felipe Schmidt (PSD): R$ 1090,87
Clóvis Bergamaschi (DEM): R$ 882,44
Édio Marquetti (PSDB): R$ 791,93
Adriano de Souza (PSDB): R$ 645,28

 

Falta transparência nos sites da prefeitura e da Câmara de Penha, afirma Ministério Público

O Ministério Público de Balneário Piçarras propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à Câmara de Vereadores e à prefeitura de Penha. Ambos os órgãos públicos, segundo o MP, não estão disponibilizando informações públicas na internet, como determina a Lei Federal  de Acesso à Informação (12.527).

Ainda conforme o MP, tanto a Câmara quanto a prefeitura não estão fornecendo, em tempo real, informações a respeito da gestão fiscal com os pormenores sobre a execução orçamentária e financeira dos poderes. Ou seja, a população não consegue saber como o dinheiro dos impostos está sendo aplicado.

A ação do MP teve começo em outubro e a proposta do TAC foi entregue ao prefeito Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB) e ao presidente da Câmara, Clóvis Bergamaschi (DEM), na última terça-feira, conforme dados do Portal da Transparência do Ministério Público. Se o documento não for assinado, o MP deve propor uma ação civil pública contra os dois políticos.

A falta de transparência com informações públicas não é novidade em Penha. Basta uma volta pelos sites da Câmara e da prefeitura para notar a desorganização e a omissão de dados relevantes. No site da prefeitura, por exemplo, ainda constam 146 funcionários comissionados trabalhando para o Executivo. Muitos, identificados pelo nome, não trabalham mais na administração pública há pelo menos um mês, desde que o prefeito começou a “limpar” a máquina pública na reta final do mandato.

O mesmo ocorre no site da Câmara. Os gastos com telefone celular não são discriminados por vereador, apenas o gasto total da Casa é divulgado. Cada parlamentar recebe por mês um salário de R$ 7191,73; o presidente ganha R$ 10.068,42. Não bastasse a pomposa remuneração, os vereadores ainda têm direito a telefone celular, viagens e diárias bancadas com nosso dinheiro. É justo, portanto, que a população tenha acesso a esses dados.

Leia o acordo entre Câmara e MP: tac-lei-transparencia-camara-penha

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Raffael do Prado
raffajornal@hotmail.com

Blog faz pedido de informações públicas à Câmara de Penha

Solicitei nesta quinta-feira à tarde informações sobre os balancetes financeiros dos 8 primeiros meses deste ano da Câmara de Vereadores de Penha. Desde julho, sob força do Regimento Interno, os balancetes são lidos em plenário. Porém, não são divulgados à comunidade.

No documento protocolado, também solicito informações sobre os gastos individuais dos vereadores com telefone celular desde janeiro de 2013, quando começou a atual Legislatura. Já divulguei aqui os gastos de 2015. Faltam de 2013, 2014 e deste ano. Os gastos com celular não são divulgados também.

Os dados deverão ser entregues em 20 dias corridos, conforme determina a Lei de Acesso à Informação Pública (Lei 12.527/2011), e serão publicados neste blog.

Por que dos pedidos?

Porque cada centavo gasto dentro da Câmara é feito com dinheiro público.
Confira a íntegra do pedido

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Raffael do Prado
raffajornal@hotmail.com

Gastos com gabinete dos vereadores de Itajaí chegam a R$ 1 milhão; salários não estão inclusos na conta

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Raffael do Prado
raffajornal@hotmail.com

De janeiro de 2013 a julho de 2016, os 21 gabinetes da Câmara de Vereadores de Itajaí consumiram R$ 1.049.111,17 (um milhão, quarenta e nove mil, cento e onze reais e dezessete centavos). Esse dinheiro foi usado para pagar despesas com telefone fixo, celular, fotocópias, impressões, correios, material de expediente, fotografia, diárias e passagem.

No site da Câmara só constam as despesas de 2015 e 2016. O “Cotidiano na Pauta” só teve acesso aos gastos dos dois primeiros anos da atual legislatura por meio da Lei de Acesso à Informação (12.527/2011). Os dados foram solicitados por meio do Portal da Transparência.

O suplente

Quem mais consumiu com gabinete foi o suplente Julcemar Ferreira (DEM), que em apenas dois anos (2013 e 2104)  gastou 92 mil reais. Julcemar assumiu a vaga de Luiz Carlos Pissetti (hoje no PSB), que no começo de 2013 foi nomeado secretário municipal.

O cassado

Em segundo lugar, ficou José Alvercino Ferreira (PP), que teve o mandato cassado ano passado, após uma temporada de 128 dias preso no complexo Penitenciário da Canhaduba, em Itajaí (detalhes abaixo). Segundo o levantamento, Zé torrou 82,8 mil reais.

Dentro desse R$ 1 milhão não foram somados os salários dos parlamentares, que recebem R$ 11.845,16. Multiplicando o valor por 43 meses (jan/2013 a agosto/2016) chega-se ao montante de R$ 509.341,88 pagos só em salário para os vereadores.

O ranking dos perdulários (em azul, os eleitos em 2012; em cinza, os suplentes)

Julcemar Ferreira (DEM)
R$ 92.043,33
Douglas Cristino (PSD)
R$ 85.255,02
Zé Ferreira (PP)
R$ 82.816,71
Clayton Batschauer (PR)
R$ 74.581,94
Osvaldo Gern (PP)
R$ 62.259,07
Tonho da Grade (PP)
R$ 61.993,76
Rafa da Padaria (PR)
R$ 59.969,60
Thiago Morastoni (PMDB)
R$ 50.208,65
Professor Acácio (PSDB)
R$ 49.643,04
Osvaldo Mafra (SD)
R$ 49.512,70
Dedé da Murta (PSDB)
R$ 45.826,88
Dulce Amaral (PSD)
R$ 45.625,33
Calinho Mecânico (PP)
R$ 43.848, 73
Neusa Geraldi (PMDB)
R$ 43.704,61
Paulinho Amândio (PDT)
R$ 33.589,35
Giovani Felix (PT)
R$ 29.581,34
Anna Carolina Martins (PSDB)
R$ 27.621,56
Laudelino Lamim (PMDB)
R$ 23.151,89
Afonso Arruda (PMDB)
R$ 17.361,74
Maurílio Moraes (PR)
R$ 15.643,94
Elói Camilo (PMDB)
R$ 11.875,17
Fernando Pegorini (PP)
R$ 11.492,76
Carlos Ely Castro (PPS)
R$ 9.848,01
Luiz Carlos Pissetti (PSB)

R$ 7.048,87
Fabrício Marinho (PPS)
R$ 6.765,02
Sadi Antônio Pires (PMDB)
R$ 1.820,24
Paulo Anatório (PR)
R$ 1.567,53
Israel Bombeiro (PP)
R$ 1.386,06
Luiz Fernando da Silva (PDT)
R$ 959,32
Marcelo Werner (PCdoB)
R$ 689,74
Odivan Wivaldo Linhares (PPS)
R$ 621,76
Sérgio Rodrigo Rebelo Bang (PSDB)
R$ 414,59
Susi Bellini (PP)
R$ 380,08

O consumo, ano a ano, e os maiores gastos por vereadores e suplentes

Anna Carolina Martins (PSDB)
2013
R$ 4.513,90
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 1.806,50
2014
R$ 11.392,52
Maior gasto
Diária: R$ 3.180,40
2015
R$ 8.654,27
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 2.851,61
2016 (até 30 de junho)
R$ 3.060,87
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 1.036,35

Tonho da Grade (PP)
2013
R$ 21.810,44
Maior gasto
Diária: R$ 8.514,35
2014
R$ 25.524,31
Maior gasto
Diária: R$ 11.926,49
2015
R$ 10.544,20
Maior Gasto
Impressões: R$ 2.908,33
2016 (até 30 de junho)
R$ 4.114,81
Maior gasto
Impressões: R$ 1.948,61

Calinho Mecânico (PP)*
2013
R$ 15.078,46
Maior gasto
Diária: R$ 6.716,39
2014
R$ 18.666,77
Maior gasto
Diária: R$ 7.420,93
2015
R$ 7.209,68
Maior gasto
Impressões: R$ 2.901,35
2016 (até 30 de junho)
R$ 2.893,82
Maior gasto
Impressões: R$ 1.167,46
*Calinho assumiu a vaga da eleita Susi Bellini (PP), nomeada no começo de 2013 como secretária Municipal de Segurança. Ano passado, Calinho assumiu de forma definitiva a cadeira do vereador José Alvercino Ferreira (PP), cassado após 128 dias afastado da Câmara.

Carlos Ely Castro (PPS)*
2013
R$ 5.488,87
Maior gasto
Impressões: R$ 2.095,29
2014
R$ 4.359,14
*O valor é de janeiro a agosto. O vereador Carlos Ely faleceu no dia 30 de agosto de 2014 em decorrência de um câncer. O suplente Fabrício Marinho (PPS) assumiu a vaga de Ely. Marinho gastou R$ 142,06 entre novembro e dezembro, meses apurados pela Câmara.

Clayton Batschauer (PR)
2013
R$ 30,032,24
Maior gasto
Diária: R$ 15.526,18
2014
R$ 26.726,25
Maior gasto
Diária: R$ 14.311,79
2015
R$ 16.876,68
Maior gasto
Diária: R$ 9.886,81
2016 (até 30 de junho)
R$ 946,77
Maior gasto
Impressões: R$ 500,66

Douglas Cristino (PSD)*
2013
R$ 40.243,56
Maior gasto
Diária: R$ 18.778,62
2014
R$ 39.388,49
Maior gasto
Diária: R$ 23.317,78
2015
R$ 4.022,89
Maior gasto
R$ 1.395,74
2016 (até 30 de junho)
R$ 1.600,08
Maior gasto
Impressões: R$ 840,71
*Em 2015, o vereador foi nomeado secretário municipal. Em 24 de agosto foi preso por suposta participação em um esquema de corrupção dentro da prefeitura. Douglas foi indiciado pelos crimes de corrupção ativa e passiva, concussão, associação criminosa e advocacia administrativa. Depois da prisão, Douglas foi exonerado do cargo de secretário. Ele foi solto dia 18 de setembro do mesmo ano e reassumiu a vaga na Câmara, que estava ocupada pelo suplente Venício Amorim. Não constam gastos de Venício durante o período dele como vereador.

Dulce Amaral (PSD)
2013
R$ 15.571,32
Maior gasto
Diária: R$ 5.509,29
2014
R$ 21.451,77
Maior gasto
Diária: R$ 9.276,16
2015
R$ 6.431,88
Maior gasto
Impressões
R$ 2.723,76
2016 (até 30 de junho)
R$ 2.170,36
Maior gasto
Impressões: R$ 1.170,28

Elói Camilo (PMDB)*
2013
R$ 8.820,94
Maior gasto
Diária: R$ 4.006,76
2014
R$ 3.054,23
*O valor de 2014  é de janeiro a maio. O vereador Elói Camilo faleceu no dia 27 de maio após passar por uma cirurgia para a retirada de um tumor da cabeça. Elói era suplente e estava na vaga do vereador eleito Laudelino Lamim, que passou um tempo como secretário de Habitação da prefeitura. Após a morte de Elói, o segundo suplente, Sadi Antônio Pires (PMDB) assumiu a cadeira de junho a julho. Lamim reassumiu a vereança em agosto de 2014.

Fabrício Marinho (PPS)*
2015
R$ 4.936,75
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 2.360,75
2016 (até 30 de junho)
R$ 1.828,27
Maior gasto
Impressões: R$ 605,42
*Marinho assumiu a vaga de Carlos Ely, falecido em 2014

Fernando Pegorini (PP)*
2014
R$ 560,01

2015
R$ 9.357,03
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 3.514,39
2016 (até 30 de junho)
R$ 1.575,72
Maior gasto
Impressões: R$ 520,89
*Em 2014, Pegorini assumiu por 31 dias a cadeira de Tonho da Grade (PP), afastado na época para tratamento de saúde. Em 2015, foi para a cadeira de Osvaldo Gern ,nomeado secretário municipal. Em 2016, ficou com a vaga da Susi.

Giovani Felix (PT)
2013
R$ 5.821,83
Maior gasto
Impressões: R$ 1.868,23
2014
R$ 17.168,03
Maior gasto
Diária: R$ 7.420,93
2015
R$ 5.369,45
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 1.844,81
2016 (até 30 de junho)
R$ 1.222,03
Maior gasto
Impressões: R$ 635,30

Israel Bombeiro (PP)*
2014

R$ 1.386,06
O suplente assumiu por 31 dias, entre setembro e outubro  a cadeira de Osvaldo Gern (PP), que pediu licença na época.

Professor Acácio (PSDB)
2013
R$ 10.646,75
Maior gasto
Diária: R$ 4.507,60
2014
R$ 18.592,93
Maior gasto
Diária: R$ 10.601,33
2015
R$ 13.058,88
Maior gasto
Diária: R$ 7.344,48
2016 (até 30 de junho)
R$ 2.847,06
Maior gasto
Impressões: R$ 1.558,99

Zé Ferreira (PP)*
2013
R$ 33.156,58
Maior gasto
Diária: R$ 16.277,44
2014
R$ 49.660,13
Maior gasto
Diária: R$ 24.128,02
*o vereador foi cassado após passar 128 dias na cadeia por suspeita de envolvimento nos crimes investigados pela Operação Parada Obrigatória II, do Ministério Público. Zé foi indiciado pelos crimes de peculato, concussão (exigir vantagem indevida), advocacia administrativa (patrocinar interesse privado valendo-se da qualidade de funcionário), receptação qualificada e corrupção passiva. Segundo o MP, o vereador teria cometido os crimes na época em que foi coordenador da Codetran, entre 2009 e 2013. A cassação dele não teve relação com a prisão, mas com o afastamento de 128 dias sem licença, de acordo com a Lei Orgânica do Município. Após a prisão de Zé, ninguém ficou no lugar dele. A vaga só foi preenchida após a cassação, pelo vereador Calinho Mecânico.

Julcemar Ferreira (DEM)*
2013
R$ 34.250,62
Maior gasto
R$ 16.277,44
2014
R$ 39.240,39
Maior gasto
Diária: R$ 18.552,32
*Ficou dois no lugar de Luiz Carlos Pissetti, nomeado secretário municipal

Laudelino Lamim (PMDB)*
2013
R$ 291,45
2014
R$ 8.441,84*
Maior gasto
Diária: R$ 2.650,33
2015
R$ 12.199,79
Maior gasto
Impressões: R$ 5.354,23
2016 (até 30 de junho)
R$ 2.218,81
Maior gasto
Impressões: R$ 883,66
*Em 2013, Lamim foi nomeado secretário municipal e retornou à vereança em agosto de 2014.

Luiz Fernando da Silva (PDT)*
2014
R$ 959,32
*O suplente assumiu, por 38 dias, a cadeira do vereador Osvaldo Mafra (SD), que se licenciou na época.

Luiz Carlos Pissetti (PSB)*
2013
R$ 79,03
2014
R$ 344,46
2015
R$ 4.729,82
Maior gasto
Impressões: R$ 1.680,39
2016 (até 30 de junho)
R$ 1.895,56
Maior gasto
Impressões: R$ 1.143,01
*Em 2013, Pissetti foi nomeador secretário municipal; no lugar dele assumiu o suplente Julcemar, que ficou no cargo até dezembro de 2014.

Marcelo Werner (PCdoB)*
2014
R$ 689,74
*O valor é de agosto a outubro. O titular da cadeira, então vereador do PT, Thiago Morastoni, hoje no PMDB, licenciou-se para concorrer como vice-governador do estado em chapa com Cláudio Vignatti (PT).

Dedé da Murta (PSDB)
2013
R$ 16.154,25
Maior gasto
Diária: R$ 7.011,83
2014
R$ 19.500,25
Maior gasto
Diária: R$ 8.746,10
2015
R$ 7.861,09
Maior gasto
Impressões: R$ 2.870,41
2016 (até 30 de junho)
R$ 2.311,29
Maior gasto
Impressões: R$ 1.294,69

Maurílio Moraes (PR)
2013
R$ 3.971,69
Maior gasto
Telefone celular: R$ 1.981,83
2014
R$ 4.34,02
Maior gasto
Telefone celular: R$ 1.779,56
2015
R$ 5.405,82
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 2.545,14
2016 (até 30 de junho)
R$ 1.925,41
Maior gasto
Impressões: R$ 664,27

Afonso Arruda (PMDB)*
2013
R$ 4.617,60
Maior gasto
Telefone celular: R$ 1.879,97
2014
R$ 7.009,46
Maior gasto
Impressões: R$ 2.963,22
2015
R$ 4.842,32
Maior gasto
Impressões: R$ 2.278,74
2016 (até 30 de junho)
R$ 895,36
Maior gasto
Impressões: R$ 445,99
*O vereador Afonso Arruda foi preso dia 14 de setembro de 2015 por suspeita de corrupção dentro da prefeitura de Itajaí. Ele foi indiciado por corrupção ativa e passiva, associação criminosa, concussão e advocacia administrativa. Dias antes da prisão, Arruda participou de manifestações contra a corrupção. Ele foi solto dia 8 de outubro e reassumiu o posto dele na Câmara.

Neusa Geraldi (PMDB)
2013
R$ 15.748,77
Maior gasto
Diária: R$ 4.484,45
2014
R$ 18.011,90
Maior gasto
Diária: R$ 5.932,62
2015
R$ 7.333,08
Maior gasto
Celular: R$ 2.868,04
2016 (até 30 de junho)
R$ 2.610,86

Odivan Wivaldo Linhares (PPS)*
2014
R$ 621,76
*O segundo suplente do PPS assumiu, por dois meses (setembro e outubro), a vaga de Fabrício Marinha, que pediu licença para assumir a chefia da Fundação de Esporte e Lazer.

Osvaldo Gern (PP)*
2013
R$ 39.912,36
Maior gasto
Diária: R$ 19.887,53
2014
R$ 18.613,55
Maior gasto
Diária: R$ 8.331,47
2015
R$ 3.015,41
Maior gasto
Diária: R$ 1.694,88
2016 (até 30 de junho)
R$ 717,75
Maior gasto
Impressões: R$ 298,90
*Os gastos de 2015 são referente a janeiro e fevereiro; em março, Gern foi nomeado secretário municipal e no lugar dele assumiu o suplente Fernando Pegorini, hoje na vaga de Susi Bellini. Os dados de 2016 são de maio e junho, pois de janeiro a abril deste ano, Gern ainda permanecia na prefeitura de Itajaí.

Osvaldo Mafra (SD)
2013
R$ 16.547,83
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 4.177,16
2014
R$ 10.492,75
Maior gasto
Diária: R$ 2.650,33
2015
R$ 20.003,69
Maior gasto
Diária: R$ 6.214,50
2016 (até 30 de junho)
R$ 2.468,43
Maior gasto
Impressões: R$ 1.485,83

Paulo Anatório (PR)
2014
R$ 1.567,53
O valor é de agosto a novembro. O titular da cadeira, Clayton Batschauer (PR), se afastou por 60 dias.

Paulinho Amândio (PDT)
2013
R$ 12.316,36
Maior gasto
Diária: R$ 4.257,18
2014
R$ 13.016,86
Maior gasto
Diária: R$ 4.770,60
2015
R$ 6.341,88
Maior gasto
Celular: R$ 2.005,95
2016 (até 30 de junho)
R$ 1.914,25
Maior gasto
Celular: R$ 980,56

Rafa da Padaria (PR)
2013
R$ 20.983,17
Maior gasto
Diária: R$ 8.128,06
2014
R$ 23.592,08
Maior gasto
Diária: R$ 8.602,30
2015
R$ 12.789,72
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 6.670,32
2016 (até 30 de junho)
R$ 2.604,63
Maior gasto
Telefone fixo: R$ 693,69

Sadi Antônio Pires (PMDB)*
2014
R$ 1.820,24
*O valor é de junho a agosto. O suplente assumiu a vaga de Elói Camilo, falecido em maio. Em 2015, Sadi foi preso junto com o vereador Douglas Cristino. Ambos foram indiciados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, concussão, associação criminosa e advocacia administrativa.

Sérgio Rodrigo Rebelo Bang (PSDB)*
2014
R$ 414,59
*O valor é de janeiro a fevereiro. O suplente assumiu a vaga de Anna Carolina Martins, então no PRB, que se afastou para tratar de questões pessoais.

Susi Bellini (PP)*
2013
R$ 74,16
2014
R$ 305,92
O valor de 2013 é referente ao mês de janeiro. Susi assumiu a secretaria de Segurança em 2013 e licenciou-se do cargo de vereadora. O valor de 2014 é referente ao mês de dezembro. Susi retornou à Câmara para a eleição da Mesa Diretora 2015/2016 e depois voltou para a prefeitura.

Thiago Morastoni (PMDB)
2013
R$ 30.369,36
Maior gasto
Diária: R$ 16.778,29
2014
R$ 10.291,55
Maior gasto
Diária: R$ 4.770,60
2015
R$ 7.857,27
Maior gasto
Diária: R$ 2.542,32
2016 (até 30 de junho)
R$ 1.690,47
Maior gasto
Impressões: R$ 1.017,86

Em três anos e meio vereadores de Itajaí gastaram R$ 373 mil em diárias

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De janeiro de 2013 a junho de 2016, os vereadores de Itajaí e suplentes gastaram R$ 373.336,70 em diárias. No primeiro ano da atual legislatura as diárias somaram R$ 160.918,58. No ano seguinte, em 2014, o gasto chegou a R$ 177.222,56.

Em 2015, no entanto, houve queda no consumo do benefício, fechando o ano em R$ 35.195,86 distribuídos em diárias. De janeiro a junho de 2016, os vereadores não consumiram diárias.

Quem gastou mais
2013
Osvaldo Gern (PP): R$ 19.887,53
2014
José Alvercino Ferreira (PP): R$ 24.128,02
2015
Clayton Batschauer (PR): R$ 9.886,81

Os gastos dos vereadores de Penha com telefone celular em 2015

Raffael do Prado
raffajornal@hotmail.com

PENHA | Os vereadores Sérgio de Mello e Maria Juraci Alexandrino, ambos do PMDB, gastaram R$ 10.138,62 em ligações de telefone celular no ano passado, pagos com dinheiro público. Os quatro vereadores do PSDB, maior bloco da Câmara de Penha, totalizaram R$ 8.025,67.

Se somarmos com a fatura do parlamentar Jefferson Custódio (PSB), que em 2015 estava no PSDB, o valor chega a R$ 10.083,45, em torno de 55 reais a menos em comparação ao consumo dos vereadores do PMDB.

A média mensal de Juraci ficou em R$ 492,82; Sérgio de Mello gastou, em média, R$ 352,06 por mês.

Apenas quatro vereadores tiveram faturas abaixo dos 100 reais em alguns meses: Clóvis Bergamaschi (DEM), atual presidente da Câmara, Édio Marchetti (PSDB), Felipe Schmidt (PSD), presidente da Câmara no ano passado, e Isac da Costa (PR), que ano passado estava no PSD.

Édio é suplente e ficou oito meses ocupando a cadeira de Adriano Tibeco (PSDB), que atuou como secretário de Educação em 2015.

Confira os gastos do maior para o menor

Juraci

Juraci (PMDB)
R$ 5.913,84
Maior valor: R$ 656,86 (agosto)
Menor valor: R$ 291,61 (janeiro)
 

SérgioSérgio Mello (PMDB)
R$ 4.224,78
Maior valor: R$ 443,89 (setembro)
Menor valor: R$ 230,54 (janeiro)
 

ClaudineiClaudinei (PSDB)
R$ 3.192,03
Maior valor: R$ 419,88 (setembro)
Menor valor: R$ 152,08 (abril)
 

ToninhoToninho (DEM)
R$ 2.158,43
Maior valor: R$ 247,39 (fevereiro)
Menor valor: R$ 141,36 (dezembro)
 

JeffersonJefferson (PSB)
R$ 2.057,78
Maior valor: R$ 209,84 (agosto)
Menor valor: R$ 135,26 (junho)

 

 

MárciaMárcia (PSDB)
R$ 1.954,30
Maior valor: R$ 208,38 (setembro)
Menor valor: R$ 117,22 (janeiro)

 

 

FelipeFelipe (PSD)
R$ 1.906,19
Maior valor: R$ 298,77 (julho)
Menor valor: R$ 83,64 (maio)

 

 

JujuJuju (PSDB)
R$ 1.674,13
Maior valor: R$ 180,32 (agosto)
Menor valor: R$ 103,31 (março)

 

 

IsacIsac (PR)
R$ 1.403,35
Maior valor: R$ 147,30 (dezembro)
Menor valor: R$ 88,54 (abril)

 

 

ÉdioÉdio (PSDB)
R$ 1.205,21
Maior valor: R$ 179,15 (dezembro)
Menor valor: R$ 72,86 (maio)

 

 

ClóvisClóvis (DEM)
R$ 870,78
Maior valor: R$ 113,91 (dezembro)
Menor valor: R$ 59,90 (fevereiro)